Rush na revista Classic Rock Prog

05 MAI 2012











O site Power Windows disponibilizou um artigo dedicado ao Rush e seu novo álbum de estúdio, Clockwork Angels, publicado no mês de abril/2012 pela revista Classic Rock Presents Prog. Angels Are Go! revela ótimos detalhes sobre algumas faixas do novo trabalho dos canadenses.

O Rush divulgou a tracklist do seu ansiosamente aguardado 19º álbum de estúdio. Clockwork Angels é o primeiro lançamento da banda por sua nova gravadora, Roadrunner Records, que estará disponível a partir de 11 de junho num exclusivo fanpack da revista Classic Rock Presents.

O álbum de 12 faixas foi co-produzido por Nick Raskulinecz, que trabalhou com eles no anterior Snakes & Arrows, que alcançou o Top 3 nos EUA em 2007. Como explica Neil Peart, o tema lírico do álbum foi discutido pela primeira vez em dezembro de 2009, quando planejavam seu próximo movimento em um jantar agradável. "O vinho parecia me animar a falar com os caras sobre a minha idéia de um mundo ficcional", diz Peart, "um cenário possível para um conjunto de canções que contam uma história". O romancista Steampunk Kevin J. Anderson é um amigo próximo, de que a sensibilidade - do tipo "O futuro como deveria ter sido", ou "O futuro visto do passado" - fez coro com Peart (e que foi prenunciado no palco steampunk da turnê Time Machine, de 2011).

Peart começou a escrever suas idéias a partir do zero ao invés de elaborar idéias que fossem passando em suas anotações (o que ele chama de 'Sucata'). Ele se inspirou nos mais diversos autores, como Voltaire e Cormac McCarthy, com Michael Ondaatje e Joseph Conrad canalizados em The Anarchist e Daphne Du Maurier bem presente em The Wreckers. Peart também se tornou fascinado por tradições antigas. "Aprendi sobre todo um conjunto de hieróglifos em ruínas para elementos e processos como 'capítulos' líricos que se reuniram, decidindo escolher um símbolo para representar cada um deles". Podemos observar esses símbolos no relógio presente na capa do álbum.

Geddy Lee e Alex lifeson inicialmente trabalharam juntos na música em um estúdio de porão, às vezes com Lifeson entregando a Peart duas demos de uma melodia - uma com uma bateria eletrônica ilustrando as idéias ritmicas e outra na base de click tracks. "Alex havia reunido um conjunto de idéias que acabaram se tornando a maior parte da canção Clockwork Angels", diz Peart. "Assim que ouvi sua sensação ritmica, que era tão diferente para nós, minha resposta foi 'Quero tocar isso!'"

Carnies e Headlong Flight eram 'jams furiosas', e houve uma 'faísca imediata de conexão' com Seven Cities of Gold, diz Alex Lifeson, "Conversamos sobre termos um início estridente relacionado ao meio da sessão 'solo' e, a medida que a música evoluía, assumia um caráter próprio; ao entrar na cidade de ambiente selvagem, uma perigosa experiência sensorial era oferecida". Peart afirma que o solo de Lifeson em The Garden eram "algumas gravações feitas casualmente reunidas em uma performance improvisada que permanece como meu favorito". "O público já ouviu as faixas de abertura ao longo da turnê Time Machine, o primeiro single Caravan e seu lado b BU2B, que foram escritas no início do processo. The Wreckers foi o resultado de Lee e Lifeson trocando os instrumentos durante as sessões de gravação e, "uma vez que gravávamos", diz Peart, "era o mesmo que voltar no tempo".